segunda-feira, 5 de novembro de 2012

IDIODANIA



Sem papas na língua e sem ressentimento. Falo nua a verdade, sem medo e lamento. Falo da idiodania que vivemos todo dia. Para a gente é normal, ver um rico canibal comendo nosso suor. Somos cobras na sociedade, rastejantes comendo pó. Idiodania é o que vivemos, idiodania é o que seremos. Se não pararmos e pensarmos, insistimos e persistimos, Em mudar os maus hábitos obtidos com a família, mídia e os amigos. Seria muito bom se todos cumprissem o seu papel, respeitassem o trânsito, a natureza e não fosse mais réu. Das agências penitenciárias e nem das suas ganâncias. Se plantarmos a cidadania, colheremos a esperança. Quão poucos são aqueles que se fazem de loucos, no sistema de lobos. Para fugir do valor não verdadeiro, Dos votos comprados com um pobre dinheiro! Verbos de cristais... só palavras, lábios, nada mais. Pois agimos como animais irracionais acreditando em tais. Pobres são os que praticam a idiodania, Os que são anti-democracia, Os que não fazem nada, somente críticas. talvez você não entenda esse sentimento. Talvez a idiodania tenha te contaminado com seu doce veneno. Eu sei que não sou nada, mas posso fazer tudo. Com Deus do meu lado me desviando desse buraco fundo. - Eu sou imperial - diz assim a idiodania. Nossas mentes foram aboladas por droga, morte e pirataria. O sangue que desce da favela, no morro, gueto, viela. Culpa dela, da idiodania? Não sei. Eu quero entender a cidadania, Será que é só dever trabalhar a vida toda mal tendo o que comer? E aí, vou dar um recado sobre a eleição: Fica de olho no passado do seu candidato, faça sua ação. Não se venda por dinheiro, areia, cimento. telha, tijolo, um aperto de mão, argumentos. Não troque seu voto por suas ganâncias, belezas,
São alguns momentos de prazer, mas quatro anos de tristeza. Mas sei que posso fazer algo para fugir desse desastre. Conseguir a cidadania fazendo a minha parte. Diga não idiodania, salve-se... salve-se...

Por: Emanuel Magalhães Veras (Aprendiz)

Fonte:
Jornal dos Alunos da Aprendizagem SENAC – CEARÁ
Edição 10 ano 2 – Outubro – 2012
 

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