domingo, 1 de julho de 2018

Era da Cyber Cultura Contábil

Cibercultura é a cultura que surgiu, surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos (como, por exemplo, o smartphone e o tablet) através da comunicação virtual, a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico, no qual se configura o presente, já que a cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais, resultado da evolução da cultura moderna. É também o estudo de vários fenômenos sociais associados à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como as comunidades on-line, jogos de multi-usuários, jogos sociais, mídias sociais, realidade aumentada, mensagens de texto,[1] e inclui questões relacionadas à identidade, privacidade e formação de rede.

O que estamos  vivendo no mundo e na Contabilidade é uma realidade brilhante e assustadora. Brilhante porque temos a nosso dispor todo tipo de comunicação em tempo real de forma que muitas das obrigações que levavam de um a dois meses para chegar ao fisco hoje chega em questões de segundos. Assustador porque o nível de conhecimento do trabalho a ser desenvolvido deve ser nada aquém de 100% correto. Percebem o problema?


Como um recém formado em Contabilidade estará apto para trabalhar se na faculdade o que se preza é o conhecimento acadêmico e não as habilidades necessárias para a função a ser desempenhada? Quem terá tempo para ensinar a este futuro empregado contábil?

É como se a Contabilidade estivesse sendo reinventada. Do registro por meio de pedras a sistemas on lines a Contabilidade dentro de uma outra perspectiva. Hoje os livros já não são utilizados. O lápis foi abandonado. A maquina de datilografia mudou de cara é um computador que já é um notebook, um celular e em breve será uma imagem holográfica. Uauh....muito mágico, muito lindo, muito incrível. Abra cadabra e...um balanço saindo novinho agora...


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Sim, meus colegas contabilistas, seremos os magos do futuro. Com nossos dedos mágicos e rápidos e sistemas on lines poderemos apresentar relatórios que servirão para momentos futuros, para que o empresário possa fazer uso da informação tempestiva. Meu Deus, meu sonho!
Bom, mas afinal porque falo da Cyber cultura contábil. Quem começou este processo podemos dizer que foram os órgãos públicos, o governo, e as empresas. O governo, Receita Federal, Sefaz e após algum tempo, o Município começaram a fazer muitas leis que obrigavam as empresas  a darem informações em um prazo relativamente curto. Então, nada mais coerente do que criar um sistema para a área contábil, departamento pessoal e fiscal. 



A Receita Federal, se eu não estiver errada, inovou com a Declaração de Imposto de Renda e a partir dela veio as demais obrigações informatizada. E as notas fiscais? Tinha que ser emitidas com várias informações, então passou-se a informatizar a emissão da nota fiscal para a SEFAZ, veio alguns programas com layout aprovados pelos órgãos para uniformizar as obrigações e o envio pue vieram a que esta tirando a paz de todas as empresas é o SPED e em destaque no momento o e-Social. 

Creio que não estou falando "grego", afinal esta nas mídias estas letrinhas. O SPED é também conhecido como Big Brother, afinal, é a sua empresa aberta a todos os órgãos em conjunto e em tempo real. O SPED é um programa que dele se geram vários outros programas. É na verdade um grande banco de dados de toda a atividade econômica, financeira e social das empresas.


O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes.
  • Iniciou-se com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional.
  • Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal.
  • Mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e entidades civis, na construção conjunta do projeto.
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  • Faz com que a efetiva participação dos contribuintes na definição dos meios de atendimento às obrigações tributárias acessórias exigidas pela legislação tributária contribua para aprimorar esses mecanismos e confira a esses instrumentos maior grau de legitimidade social.
  • Estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade.

Vamos ser também os atores deste processo, teremos que entender de layout, da origem de cada informação, de como catalogar cada ação para nada se perder pelo caminho. Agora somos os gênios da informática. Seremos nós quem teremos que apontar as falhas dos programadores. O resultado final tem que sair conforme manda a legislação. Quem dizia que as máquinas iriam substituir os contadores agora estão diante de um gigante: O Contador.

Sim, estamos vivendo uma grande e maravilhosa revolução contábil. Eu estou preparada e você já se preparou?








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