quarta-feira, 30 de julho de 2014

Carteira de Trabalho em um cartão semelhante aos utilizados pelos clientes de bancos.

A revolução digital que se avizinha possibilitará transformar a Carteira de Trabalho em um cartão semelhante aos utilizados pelos clientes de bancos.

O Sebrae-SP – Escritório Regional do Grande ABC, em parceria com o Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo), realizou na quarta-feira (dia 23) uma apresentação sobre o Impacto do eSocial nas micro e pequenas empresas. 

O evento foi gratuito e presenciado por 62 pessoas, a maioria encarregados de empresas de contabilidade.A palestra foi ministrada pela dupla de especialistas Márcio Massao Shimomoto, vice-presidente do Sescon-SP; e Wilson Gimenez Júnior, vice-presidente administrativo do Sescon-SP; na sede do Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), em Santo André.

O eSocial é um projeto do governo federal para unificar o envio de informações trabalhistas e previdenciárias. Segundo os palestrantes, trata-se de uma revolução digital que afetará empregados, empregadores, contratantes, contratados e suas relações com o governo.“Todo o relacionamento dos Departamentos Pessoais das empresas com a Caixa, Receita, INSS e Ministério do Trabalho será digital. Não haverá mais papel”, eles informaram.A s obrigações acessórias como Sefip (sistema Empresa de Recolhim ento do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), Rais (Relação Anual de Informações Sociais), Dirf (Declaração sobre Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – parte) e holerites vão acabar.

“A carteira profissional, como a conhecemos hoje, deixará de existir. Ela se transformará em um cartão, semelhante aos usados pelos clientes de bancos.”De acordo com os vice-presidentes do Sescon-SP, o tipo de controle que será colocado em prática pelo eSocial trará mais garantias e direitos trabalhistas e previdenciários, vai racionalizar as obrigações, aprimorar a qualidade das informações (em relação a cargo, função e horários de trabalho). “E, principalmente, irá combater a sonegação e aumentar o bolo da arrecadação”, afirmaram.Hoje, segundo Shimomoto e Gimenez, as fraudes, relacionadas com seguro desemprego e abono salarial atingem R$ 1 bilhão; há um montante de R$ 2 bilhões de FGTS sob ação fiscal (ou seja, sem recolhimento), em um cenário com 30% de profissionais autônomos informais (sem qualquer registro).O eSocial deve entrar em testes a partir do ano que vem (2015). Sua implantação definitiva está prevista para 2016.


Fonte: Maxpressnet

Película contra agressão no trânsito

Pela manhã geralmente acordamos dispostos, com bom humor, e isto se reflete no trânsito. Mas hoje me dei conta, que esta afirmativa nem sempre é verdadeira.

Estava já chegando na rotatória da BR 116 com a avenida Aguanambi. Quando avistei um motoqueiro discutindo com um motorista de carro preto. Sou ruim de marca de carro, então nem vou arriscar. Percebi que após o veículo sair o motoqueiro deu o seu capacete para o garupa. 

Foi então que deduzi que algo iria acontecer. Nem pensei duas vezes acompanhei a uma certa distância tanto o carro quanto a moto, ao perceber que o garupeiro ia bater com o capacete no carro comecei a buzinar sem parar. Acreditava que desta forma o carro em questão poderia perceber o sinal de perigo. Infelizmente, eles abordaram o carro e bateram várias vezes o capacete no carro. 

O carro já estava se aproximando do sinal da Aguanambi e parou antes, como se tivesse algum receio. O motoqueiro desceu da moto e correu em direção ao carro, gritando. Eu estava do outro lado do sinal, mas continuei a buzinar na esperança que outros fizessem o mesmo e assim eles fossem embora. Mas que nada, logo depois veio o garupeiro e a tentativa de quebrar o vidro do motorista. Vi, então, que o motorista era uma mulher. Coitada, deveria estar apavorada. E eu não sabia se saia do carro e me agarrava com eles ou se continuava apenas a buzinar. 

De repente um segundo motoqueiro parou ao lado da confusão e pediu que os rapazes parassem com aquilo. Ao mesmo tempo, o sinal abriu e tive que continuar. Vi um militar, gritei, para ele, mas ele não entendeu nada. Vi quando o motoqueiro e o garupeiro sairam em disparada. Resolvi ir atrás. Contudo, o trânsito me fez perdê-los de vista. Nesta hora virei para minha filha que estava ao meu lado e falei: - Filha, se nos depararmos com eles, anota a placa da moto e liga para a polícia. Mas infelizmente, isto não aconteceu.

Este fato não me sai da cabeça. Não entendo porque as pessoas não buzinaram, também. Porque não desceram do carro. A maioria fingiu que nada estava acontecendo. 

Impunidade e inércia só vai gerar mais e mais violência. Há quem afirme que reagir, ajudar alguém é aumentar a violência. Ao meu ver, não. "Se eu sei que vou ferir alguém e ninguém irá fazer nada, eu faço!". Deve ser assim que o agressor pensa. Entretanto se a população tomasse para si, o dever de proteger uma ao outro, papel este que deveria ser do governo, não haveria este tipo de comportamento.

Peço que se perceber uma assalto, faça algo. Grite e se esconda. Buzine. Ligue para a polícia. Mas não feche os olhos para o que está acontecendo. Um dia poderá ser você a precisar de um simples gesto de coragem: uma buzina.



O vidro do motorista quebrou não mas estilhaçou, creio que por conta da película. Entendi, então a importância dela no ocorrido de hoje. Não quero fazer propaganda de películas porém resolvi postar o artigo abaixo por conta do que hoje presenciei no trânsito.

PELÍCULAS DE SEGURANÇA

REFORÇO NO VIDRO DO CARRO


Evitando estilhaços, a proteção previne pequenos incidentes com motoristas e inibe ações rápidas de bandidos

            Proteger o condutor e passageiros de ações criminosas, como uma pedra arremessada no veículo, uma tentativa de invasão ou furtos é a principal função da película de segurança. O acessório, que funciona como uma “semiblindagem”, evita que os vidros se estilhacem e machuquem pessoas no interior do veículo, segundo Marjorie Oliveira, proprietária da Saturno Auto Center.

            “O material é o mesmo da película comum do fumê. A diferença é a espessura. Em caso de um roubo, o ladrão pode se aproximar tentando quebrar o vidro e a película vai segurar o impacto. O vidro pode quebrar, mas a película não”, explica.

            O processo de aplicação da película leva cerca de duas horas. “É aplicada com água e sabão neutro e tem garantia. A nossa marca oferece cinco anos. O preço varia de R$ 250,00 a R$ 450,00 no mercado, depende da espessura. Quanto maior, o preço sobe e a proteção também”, detalha.

            Carla Lima, gerente da Solution Films, ressalta as espessuras das películas. “Vão de 4mm a 14mm. Essas películas também bloqueiam a entrada de raios solares no veículo e podem ser colocadas em qualquer vidro, como em vitrines de lojas, janelas”.

Impacto e tonalidades

            A película vem em diferentes tonalidades. Sobre o peso e impacto que o material resiste, as empresas não respondem medidas específicas e dizem que varia conforme a força, intensidade e o tipo de material utilizado.

            A 3M, uma das líderes em inovação e desenvolvimento que produz a película, mede que, com o material aplicado, é preciso um golpe de 88 J (mais de do que um campeão de boxe, peso pesado pode conseguir), ou cinco de 17 J, para lograr perfurar o vidro.

            Melhor que isso, só mesmo blindando seu veículo e desembolsando alguns mil reais. O ditado já diz: É melhor prevenir que remediar.

RESUMINDO: As películas são de material semelhante aos fumês. São mais grossas e protegem contra impactos mais fortes.
 

Publicado no jornal O POVO de 22/07/2014

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