Pela manhã geralmente acordamos dispostos, com bom humor, e isto se reflete no trânsito. Mas hoje me dei conta, que esta afirmativa nem sempre é verdadeira.
Estava já chegando na rotatória da BR 116 com a avenida Aguanambi. Quando avistei um motoqueiro discutindo com um motorista de carro preto. Sou ruim de marca de carro, então nem vou arriscar. Percebi que após o veículo sair o motoqueiro deu o seu capacete para o garupa.
Foi então que deduzi que algo iria acontecer. Nem pensei duas vezes acompanhei a uma certa distância tanto o carro quanto a moto, ao perceber que o garupeiro ia bater com o capacete no carro comecei a buzinar sem parar. Acreditava que desta forma o carro em questão poderia perceber o sinal de perigo. Infelizmente, eles abordaram o carro e bateram várias vezes o capacete no carro.
O carro já estava se aproximando do sinal da Aguanambi e parou antes, como se tivesse algum receio. O motoqueiro desceu da moto e correu em direção ao carro, gritando. Eu estava do outro lado do sinal, mas continuei a buzinar na esperança que outros fizessem o mesmo e assim eles fossem embora. Mas que nada, logo depois veio o garupeiro e a tentativa de quebrar o vidro do motorista. Vi, então, que o motorista era uma mulher. Coitada, deveria estar apavorada. E eu não sabia se saia do carro e me agarrava com eles ou se continuava apenas a buzinar.
De repente um segundo motoqueiro parou ao lado da confusão e pediu que os rapazes parassem com aquilo. Ao mesmo tempo, o sinal abriu e tive que continuar. Vi um militar, gritei, para ele, mas ele não entendeu nada. Vi quando o motoqueiro e o garupeiro sairam em disparada. Resolvi ir atrás. Contudo, o trânsito me fez perdê-los de vista. Nesta hora virei para minha filha que estava ao meu lado e falei: - Filha, se nos depararmos com eles, anota a placa da moto e liga para a polícia. Mas infelizmente, isto não aconteceu.
Este fato não me sai da cabeça. Não entendo porque as pessoas não buzinaram, também. Porque não desceram do carro. A maioria fingiu que nada estava acontecendo.
Impunidade e inércia só vai gerar mais e mais violência. Há quem afirme que reagir, ajudar alguém é aumentar a violência. Ao meu ver, não. "Se eu sei que vou ferir alguém e ninguém irá fazer nada, eu faço!". Deve ser assim que o agressor pensa. Entretanto se a população tomasse para si, o dever de proteger uma ao outro, papel este que deveria ser do governo, não haveria este tipo de comportamento.
Peço que se perceber uma assalto, faça algo. Grite e se esconda. Buzine. Ligue para a polícia. Mas não feche os olhos para o que está acontecendo. Um dia poderá ser você a precisar de um simples gesto de coragem: uma buzina.
O vidro do motorista quebrou não mas estilhaçou, creio que por conta da película. Entendi, então a importância dela no ocorrido de hoje. Não quero fazer propaganda de películas porém resolvi postar o artigo abaixo por conta do que hoje presenciei no trânsito.
PELÍCULAS DE SEGURANÇA
REFORÇO NO VIDRO DO CARRO
Evitando estilhaços, a proteção previne pequenos incidentes com motoristas e inibe ações rápidas de bandidos
Proteger o condutor e passageiros de ações criminosas, como uma pedra
arremessada no veículo, uma tentativa de invasão ou
furtos é a principal função da película de segurança. O acessório, que
funciona como uma “semiblindagem”, evita que os vidros se estilhacem e machuquem pessoas no interior do veículo, segundo Marjorie Oliveira,
proprietária da Saturno Auto Center.
“O material é o mesmo da película comum do fumê. A diferença é a
espessura. Em caso de um roubo, o
ladrão pode se aproximar tentando quebrar o vidro e a película vai
segurar o impacto. O vidro pode quebrar, mas a película não”, explica.
O processo de aplicação da película leva cerca de duas horas. “É
aplicada com água e sabão neutro e tem garantia. A nossa
marca oferece cinco anos. O preço varia de R$
250,00 a R$ 450,00 no mercado, depende da espessura. Quanto maior, o
preço sobe e a proteção também”, detalha.
Carla Lima, gerente da Solution Films, ressalta as espessuras das películas. “Vão
de
4mm a 14mm. Essas películas também bloqueiam a entrada de raios solares
no veículo e podem ser colocadas em qualquer vidro, como em vitrines de
lojas, janelas”.
Impacto e tonalidades
A película vem em diferentes tonalidades. Sobre o peso e impacto que o
material resiste, as empresas não respondem medidas
específicas e dizem que varia conforme a força, intensidade e o tipo de
material utilizado.
A 3M, uma das líderes em inovação e desenvolvimento que produz a
película, mede que, com o material aplicado, é preciso
um golpe de 88 J (mais de do que um campeão de boxe, peso pesado pode
conseguir), ou cinco de 17 J, para lograr perfurar o vidro.
Melhor que isso, só mesmo blindando seu veículo e desembolsando alguns mil reais. O ditado já diz:
É melhor prevenir que remediar.
RESUMINDO: As películas são de material
semelhante aos fumês. São mais grossas e protegem contra impactos mais fortes.
Publicado no jornal O POVO de 22/07/2014
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