2016 se desenha com um cenário tributário desafiador e um alerta para
as organizações: não demorem para organizar as informações e se
preparar para a entrega da EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital das
Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída), o
módulo mais recente do Sistema Público de Escrituração Digital que
complementa o projeto eSocial. O eSocial é um dos pilares do projeto
SPED e através dele as empresas devem prestar contas das informações
previdenciárias e trabalhistas, além dos vínculos de seus colaboradores e
contratados.
Já no EFD-REINF, os contribuintes devem prestar contas ao fisco de
todas as retenções sem relação direta com o trabalho, destacando-se os
serviços prestados e tomados, as retenções na fonte incidentes de
pagamentos a pessoas físicas e jurídicas,
os recursos recebidos e repassados para associações desportivas, além
das entidades promotoras de eventos que envolva associações que
mantenham clubes de futebol profissional, a comercialização da produção e
a receita bruta para apuração das contribuições previdenciárias
substituídas pelas agroindústrias e produtores rurais e as empresas que
se sujeitam a apuração e apresentação da CPRB.
Parte das informações solicitadas pelo projeto EFD-Reinf já haviam sido solicitadas no projeto inicial do eSocial, e isso gerou um certo desconforto para as empresas, porque havia informações,como por exemplo de folha de pagamento,controladas pela área de RH, misturadas com informações das retenções de terceiros, controladas pelas áreas fiscal e tributária Com a separação desses dois projetos (eSocial e EFD-Reinf), as diferentes áreas das empresas tiveram mais foco e o diálogo com os times responsáveis por cada projeto deu mais tranquilidade às empresas.
Parte das informações solicitadas pelo projeto EFD-Reinf já haviam sido solicitadas no projeto inicial do eSocial, e isso gerou um certo desconforto para as empresas, porque havia informações,como por exemplo de folha de pagamento,controladas pela área de RH, misturadas com informações das retenções de terceiros, controladas pelas áreas fiscal e tributária Com a separação desses dois projetos (eSocial e EFD-Reinf), as diferentes áreas das empresas tiveram mais foco e o diálogo com os times responsáveis por cada projeto deu mais tranquilidade às empresas.
Como em todos os projetos do SPED, e no EFD-REINF não será diferente,
um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas é com relação à
qualidade das informações apresentadas. Serão solicitadas informações de
documentos fiscais, detalhes das retenções, valores recolhidos e
apurados, repasses de valores e valores recebidos, além dos vínculos dos
participantes envolvidos nessas transações, com nível de detalhes em
muitos casos não apresentados atualmente em outras obrigações, sendo
necessário que as empresas, para algumas situações, façam ajustes em
seus sistemas de origem dos dados, para receber e completar esse grande
número de informações solicitadas agora no EFD-REINF, além de validar e
garantir a correta informação, sempre de acordo com as regras da
legislação atual.
Isso com atenção ao prazo, mencionado no projeto eSocial, sendo setembro de 2016 para as empresas que em 2014 tiveram faturamento acima de 78 milhões e para as demais empresas esse prazo é janeiro de 2017. Um grande desafio enfrentado pelas empresas é acompanhar as constantes mudanças promovidas pelo Fisco, há todo momento uma nova regra legal sendo publicada ou uma legislação tributária sendo alterada no País, o que torna o cenário dos contribuintes difícil em função de centenas de obrigações e regras a serem seguidas, com prazos exíguos e equipes reduzidas e um risco enorme de se perder num desses cenários. A adoção de uma solução fiscal especialista é um investimento mais que viável nesse cenário para apoiar as empresas.
Isso com atenção ao prazo, mencionado no projeto eSocial, sendo setembro de 2016 para as empresas que em 2014 tiveram faturamento acima de 78 milhões e para as demais empresas esse prazo é janeiro de 2017. Um grande desafio enfrentado pelas empresas é acompanhar as constantes mudanças promovidas pelo Fisco, há todo momento uma nova regra legal sendo publicada ou uma legislação tributária sendo alterada no País, o que torna o cenário dos contribuintes difícil em função de centenas de obrigações e regras a serem seguidas, com prazos exíguos e equipes reduzidas e um risco enorme de se perder num desses cenários. A adoção de uma solução fiscal especialista é um investimento mais que viável nesse cenário para apoiar as empresas.
Segundo estudos do IBPT, em média, são editadas 31 novas regras
tributárias por dia no Brasil, e as mudanças na legislação acontecem,
praticamente em menos de duas horas. Pela ótica das empresas, são mais
de 3,6 mil regras que as empresas precisam seguir e, se imprimíssemos
tudo isso em uma folha de A4 com fonte Arial, tamanho 12, teríamos cerca
de 5,8 km de regras tributárias por empresa(fonte: IBPT-Instituto
brasileiro de planejamento tributário).
Esse cenário nos faz pensar na quantidade de dados e informações que
são exigidas das organizações, o elevado risco de exposição em função de
erros e inconsistências que podem ocorrer, deixando as empresas
vulneráveis a multas que variam entre 1% e 5% sobre o faturamento ou
sobre o imposto devido, além das autuações fiscais.
Contar com uma solução focada nesse cenário caótico, capaz de
automatizar processos e endereçar obrigações específicas e suas
complexidades, faz com que as empresas ganhem tempo e evitem perdas financeiras, além de prepará-las para atender novas obrigações, como a EFD-REINF, por exemplo.
*Jose Lindomar é Gerente de Negócios da Synchro, empresa brasileira de soluções fiscais – Com http://convergenciadigital.uol.com.br/
Fonte:Jornal Contábil na íntegra
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