- Havia um senhor que era muito crente em Deus. Um dia foi nadar no mar e foi arrastado pela correnteza mar adentro. Como nadava muito bem não se afogou de imediato. À medida que o tempo passava seu cansaço aumentava. Algum tempo depois chegou um salva-vidas mas ele não aceitou a ajuda porque Deus iria ajudá-lo. Chegou uma pequena jangada, mas não aceitou. Depois chegou um navio, mas também recusou. Já muito cansado viu um submarino e agradeceu a ajuda, mas não precisava pois Deus ia ajudá-lo. Veio o cansaço e este se afogou. Chegando no céu foi recebido por Deus e foi logo indagando: Senhor! Tanto que creio em ti e não me ajudaste a sair do mar? Deus olhando em seus olhos e o amparando pelas mãos, respondeu: - Meu filho. Te mandei um salva-vidas e você recusou a ajuda, te mandei uma jangada e depois um navio e também recusou. Até um submarino te enviei e nem assim você não aceitou. É por isso estas agora comigo.
E aqui começa a minha história. Minha filha volta sempre da aula de ônibus. Sempre está com seu celular em mãos ou na bolsa da escola. Neste dia, resolvi visitar meu filho no horário da tarde. Como o colégio é perto da casa do meu filho o pai dela me pede para ligar para ela. Assim procedo, porém quem atende tem a voz de um homem e muito barulho ao redor, como uma briga, confusão ou algo similar. Desligo de imediato e digo olhando para meu marido: - Ai..deu medinho..quem atendeu foi um homem..? Ligo novamente, afinal poderia ter ligado errado. Novamente a mesma voz. Finjo querer falar com o sr. Antonio, nome que inventei na hora, a voz pergunta se o celular era do Antonio e eu respondo com outra pergunta: - como você pegou este celular? Rapidamente ele diz que tinha visto um rapaz roubar o celular de alguém que subia no ônibus , correu atrás dele e tomou o celular de volta. Me questionou como podería fazer para entregar o celular. Atônita disse que aguardasse pois ligaria depois. Olhei para meu marido, com um olhar assombrado e disse: - acho que roubaram o celular da nossa filha. E contei o acontecido.
Em segundos, a gente pensa tanta besteira que o pavor tenta imperar no pensamento. Mas decidi que ia para casa ficar esperando notícias e ele ia na casa do nosso filho. Ligamos na mesma hora para a melhor amiga dela e perguntamos se ela estava com a minha filha. A amiga disse que havia já uns 15 minutos que havia estado com ela e que acreditava que estivesse em sala de aula. Contei o acontecido e pedi que ela localizasse a minha filha e verificasse se estava tudo bem, pois não conseguia falar com ela.
Alguns minutos depois tentei, em vão, falar com a amiga da minha filha, porém o telefone só dava ocupado ou chamava e ninguém atendia. Lá viam os maus pensamentos...até que atendeu e explicou que já havia recuperado o celular, mas quanto a minha filha esta o pessoal dizia que ela tinha subido no ônibus. A voz com quem falei era de um vigilante de uma farmácia que ao ver a ação do rapaz que retirou da bolsa da minha filha o celular abordou o rapaz e recuperou o telefone. O alívio só veio após minha filha chegar em casa porque não havia como ter certeza que ela estava bem. A beijei tanto e abracei. Só agradecia a Deus está tudo bem.
Retrocedendo para a manhã antes deste acontecimento sempre faço a mesma oração a Deus que ela se torne invisível para o mau e que Deus a proteja sempre. A tarde antes de ligar, havia ido para meu cardiologista e ao sair lembro que pensei nela. Que não havia ainda falado com ela e pensei novamente em Deus pedindo que os anjos ficassem sempre perto dela.
Então quando estava abraçando minha filha eu só agradecia a Deus pela proteção e pelo anjo na forma do vigilante e de todos os amigos que foram em socorro a ela e mesmo sem ela está lá resolveram o problema.
E é assim que acredito que Deus se manifeste: por meio diversos mas sempre fazendo o que pedimos a ele.
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